A pandemia da COVID-19 alterou, como já seria de prever, as tendências do mercado imobiliário para 2020. Em Portugal, tal como em praticamente todo o mundo, o setor imobiliário viu o seu cenário afetado. No entanto, ainda não existem certezas concretas sobre as reais consequências dessas transformações.
O que é certo é que o paradigma mudou e, por isso, os interesses das famílias e a forma como as pessoas procuram casas sofreram alterações. Os especialistas encontram já alguns padrões no segundo semestre de 2020.
1. Manutenção dos preços das casas
Não existe, para já, qualquer tendência decrescente, em termos de valores, no mercado imobiliário em 2020. Apesar do que se previa, o primeiro semestre deste ano não revelou grandes descidas nos preços das casas. A principal razão para isto acontecer é o facto de a procura continuar a ser maior do que a oferta.
Numa primeira fase, essencialmente entre a segunda quinzena de março e o final de abril, a COVID-19 provocou uma quebra na procura (na ordem dos 70%) em grande parte devido à obrigatoriedade de confinamento. A partir do momento em que se retomaram algumas rotinas, a procura de imóveis aumentou, voltando praticamente aos valores pré-pandemia.
2. Maior interesse em moradias
Uma mudança notória no mercado imobiliário em 2020 é, sem dúvida, o tipo de produto procurado. O interesse por moradias registou um aumento enorme, tendo praticamente igualado a procura de apartamentos.
O confinamento levou a que muitas pessoas percebessem a necessidade de outro tipo de espaços, nomeadamente com zonas exteriores, como terraços e varandas. Assim, se até maio a procura de apartamentos era praticamente o dobro da de moradias, em junho os níveis de procura praticamente se igualaram.
Além disso, verificou-se um aumento na procura de imóveis na periferia dos centros urbanos. Isto poderá estar relacionado com o facto de grande parte das empresas terem adotado o trabalho remoto. Viver longe do escritório deixou de ser um problema, por isso, as famílias tendem a optar por casas em zonas mais calmas, longe da agitação das cidades.
3. Condições favoráveis ao financiamento
Uma vez que o Banco Central Europeu não prevê aumentar, nos próximos meses, os juros de referência, na segunda metade do ano espera-se que as taxas de juro se mantenham baixas. Assim, outra das tendências do mercado imobiliário para 2020 é continuar favorável ao crédito à habitação. Para isto contribui também o facto de os spreads praticados pelas instituições bancárias se manterem baixos.
4. Mais imóveis disponíveis para arrendamento
Uma das maiores consequências da pandemia da COVID-19 na Economia foi o gigantesco impacto no setor do turismo. Isto potenciou um aumento do número de imóveis disponíveis para arrendamento de longa duração. Deu-se ainda uma ligeira diminuição nos valores das rendas, mais uma tendência a apontar no mercado imobiliário em 2020.
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